domingo, 10 de abril de 2011

PRINCIPAIS ÁREAS DO TEATRO:


 PRINCIPAIS ÁREAS DO TEATRO:

  1. PANTOMIMA
  2. VOZ
  3. IMPROVISAÇÃO
PANTOMIMA – Encenação que comunica uma idéia ou ação sem o uso do diálogo.
Ex: Atividades Genéricas:

  • trabalho doméstico,
  • praticar esportes,
  • jardinagem,
  • acampamento,
  • trabalho de escritório,
  • trabalho de hospital,
  • construção de uma casa,
  • diversão na praia,
  • apresentação de circo
  • encenação de uma orquestra ou banda.
Ex: Atividades Adaptadas a um Aprendizado: (ver item de Sugestões de Atividades, a seguir).
OBSERVAÇÃO – Posições no palco.
VOZ – O ponto fraco dos atores iniciantes é a voz satisfatória. É necessário desenvolver uma voz de palco apropriada. No palco é decisivo o que é dito, quanto o como é dito.
Para se trabalhar isto, são necessárias várias sessões que enfoquem somente a voz, sem movimentos de palco. Além disso, aquecimentos vocais devem fazer parte de todas as atividades.
Ex: Ponha cor em sua rima infantil.
O líder do grupo escreve na lousa uma rima infantil curta. Lê então a rima de vários modos, com o grupo repetindo e imitando a cada vez, em coro. Exemplos de modos de leitura:

  • com suspense,
  • com raiva,
  • com tristeza,
  • nervosamente,
  • alegremente,
  • como um locutor de TV,
  • como em uma propaganda,
  • como uma canção de rock,
  • com voz lírica,
  • com muita suavidade,
  • muito alto,
  • depressa,
  • devagar.
A – CARACTERÍSTICAS DE UMA BOA VOZ DE PALCO:
  1. Velocidade – A maioria fala rápido demais.
    Para exercitar, repetir a frase na velocidade certa. Pedir ao ator que espere o sinal para falar.
  2. Projeção – Incentivar os atores a bocejar e respirar profundamente. No palco, imaginar que a voz se origina na linha da cintura (diafragma), ganha volume e tom conforme passa pelo peito e sai pelo "megafone" (boca).
  3. Clareza – A fala truncada tem sua origem normalmente em dois motivos: má expressão das frases ou má pronunciação. A má expressão das frases é um problema de leitura. Sugere-se marcar com barras ( / ) as pausas nos trechos que lerem em voz alta e não fazer pausa onde não houver barras. Estimular a leitura.
    A má pronunciação normalmente, é apenas o resultado de maus hábitos de fala. Para estes problemas, o melhor remédio é a interrupção e imitação dos sons corretos.
  4. Expressão – Seja qual for a expressão que tiverem, estimular os atores a exagerar o quanto possível. A princípio ficarão embaraçados, porém, se sentirão gradualmente mais à vontade. Novamente, interromper e dar o exemplo são as melhores condutas. Sempre que necessário, interrompa e repita a frase com a expressão apropriada.
  5. Postura – Os atores devem ficar em pé, eretos, com o peso distribuído em ambos os pés e não com as pernas cruzadas ou os quadris inclinados. Se seguram um manuscrito, devem fazê-lo ligeiramente acima da linha da cintura. Durante a representação, os manuscritos devem ser segurados firmemente, não dobrados, enrolados, apertados ou movimentados para cima e para baixo. Devem evitar trocar os pés de posição, balançar para frente para trás, levantar os calcanhares ou virar os pés. Enfim, devem permanecer firmes no palco. Nas atividades com manuscrito, o ator deve olhar para o público pelo menos a metade do tempo. Para isso praticar a encenação pelo menos 10 a 15 vezes.
  6. Equilíbrio – Os inícios e os finais feitos com pressa enfraquecem a apresentação como um todo. Trabalhe a confiança dos atores. Caso ocorra algo errado – e isso sempre acontece – evitar fazer caretas, dar risadinhas, virar os olhos, ou cobrir o rosto com o manuscrito.
B - AQUECIMENTOS VOCAIS:
O aquecimento vocal deve durar de dois a três minutos.

  1. Inspirar e expirar devagar. Inspirar, contar até dez e expirar.
    Contar até cem, de cinco em cinco. 
    Falar, de trás para frente, do 17 ao zero.
    Começar falando baixo até ficar alto.
    Começar falando alto até ficar baixo.
  2. Distender a boca, para os lados, para cima, para baixo, abrir, fechar, mastigar.
    Sorrir, encher as bochechas, franzir as sobrancelhas.
    Fingir que mascam uma grande porção de chiclete.
  3. Repetir a seqüência de vogais duas ou três vezes, com as mandíbulas bem soltas e relaxadas. 
    Usar, também, consoantes: F/V, B/P, G/C e D/T.
    Usar combinações de consoantes e vogais: "art, ort, urt, irt".
  4. Usar trava-línguas.
  5. IMPROVISAÇÃO – Cena executada com pouco ou nenhum ensaio; geralmente inclui um diálogo (palavras ditas no palco). Eis algumas sugestões que podem auxiliar na encenação:
  • Comece a cena com o máximo de energia possível e inicie tendo em mente um personagem definido, exagerado. Por exemplo, não represente um simples estudante, mas sim um estudante muito nervoso, ou descuidado, ou que ri à toa, etc.
  • Use o corpo para expressar o caráter ou estado de espírito do personagem.
  • Faça opções vocais, isto é, utilize a voz para dar vida à representação.
  • Em improvisação solo, não pare de falar, como se estivesse expressando os pensamentos em voz alta. Evite transformar a cena em pantomima.
  • Em improvisação em grupo, ouça os outros membros do grupo. As improvisações degeneram com muita freqüência em competições de gritos.
  • Durante uma cena, nunca, jamais diga: "O que devemos fazer agora?". Esta conduta revela claramente uma falta de idéias e não ajuda em nada a inspirar uma ação.

 SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

Atividades adaptadas a um aprendizado.
Ex: Cena de uma atividade genérica – trabalho doméstico, trabalho de escritório, cena de um período de guerra, adaptando ao tema a ser estudado – "Vivência de uma situação doméstica, baseada em exemplos bíblicos", "Pessoas cristãs num trabalho de escritório", "Conflito internacional tratado de forma verdadeiramente cristã".

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